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E agora ? Onde se encontra o Cachoeira nesse ínterim ? E qual razão para ter se mantido distante durante tamto tempo ?


Cachoeira safou-se, ampliou seus “negócios” e engrenou, segundo revelou a Polícia Federal, uma bela parceria com o senador Demóstenes Torres.  O que não se conhecia era o grau de intimidade que compartilhava  com o Redator-Chefe da Veja na Sucursal de Brasília Policarpo Júnior.  Seis anos depois, Cachoeira se tornou o centro de uma CPI e estes fatos vieram à tona.  Mas o que salta aos olhos é o fato de que a sua carreira delituosa já poderia ter sido interrompida em algum momento entre o ano de 2009 até a CPI instalada em 2012.  Há cerca de três anos já se sabia do suposto envolvimento de nomes como o do senador Demóstenes Torres com a organização, mas apenas após a operação Monte Carlo  da PF e ao ser pressionado publicamente o procurador autorizou a abertura do inquérito que resultou na criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). O Procurador da República Gurgel, que defenderia a  denúncia que fora aceita no caso que envolvia os supostos fatos relativos ao “Mensalão”, baseada em ligações frágeis e ilações que fariam o STF adotar a tese estaparfúdia do Domínio do Fato, este mesmo Procurador evitara que Cachoeira tivesse o inquérito prosseguido após a operação da Polícia Federal, por razões inexplicáveis, exceto se tais razões também se prendessem à Conspiração.  O Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, rebateu as críticas recebidas por ele pela não abertura de inquérito simplesmente declarando que tais críticas vinham de quem tinha medo do julgamento do “Mensalão”. Gurgel justificou que não vira elementos suficientes para a abertura de processo de investigação em 2009.  Mas não esclareceu a razão pela qual sua mulher, a subprocuradora da República Cláudia Sampaio mentira ao declarar que a Polícia Federal pedira o arquivamento do inquérito.  Imediatamentge a  Polícia Federal reagiu informando  por meio de uma nota, que não houvera qualquer pedido feito à subprocuradora da República, Cláudia Sampaio, a respeito da Operação Vegas, que investigou as atividades ilegais de Carlinhos Cachoeira. No documento, a PF contestou as informações prestadas pela subprocuradora de que o inquérito teria sido arquivado a pedido do delegado Raul Alexandre Marque de Sousa, que conduzira as investigações. "O delegado Raul Alexandre não pediu à subprocuradora Cláudia Sampaio, mulher do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o arquivamento ou o não envio da Operação Vegas ao STF", dizia a nota, que detalhou os encontros ocorridos entre o delegado e Cláudia Sampaio como por exemplo a reunião ocorrida um més depois, em outubro de 2009, quando a PF  recebera um telefonema da subprocuradora-geral Cláudia Marques, pedindo que o delegado fosse à sede da PRG. Na conversa a procuradora informara que não detectara indícios suficientes para denunciar Demóstenes ao STF .


Ao engavetar o inquérito da Operação Las Vegas, Gurgel e sua cônjuge interferiram diretamente no destino de quase seis milhões de goianos. A prevaricação,  para dizer o mínimo, de  Gurgel, favoreceu a organização criminosa comandada por Cachoeira, que continuou em ação, e influenciou o resultado das eleições gerais de 2010 no Estado de Goiás, nas quais o tucano foi reeleito governador. Dois próceres da Oposição foram poupados para dar continuidade à ação criminosa.  Sobre isso a Midia oposicionista se calou ou praticou a desinformação. Afinal era preciso naquele momento que todo o seu esforço fosse dirigido para pressionar o STF a iniciar o julgamento antes das eleições municipais. Óbvia se tornava a ligação entre a data do julgamento com a data das eleições. Buscava-se contaminar o processo eleitoral, lembrando ainda que o chamado Mensalão Tucano, cujo inquerito começara antes, estranhamente ficou para data posterior. O resultado mais uma vez, tal qual a orquestração do Cansei, foi decepcionante para os conspiradores. Mas fica para aqueles que lutaram para trazer a Democracia de volta ao país a lição. A Conspiração se prepara para as eleições de 2014 e utilizará todo o arsenal existente, legal e ilegal, para tentar interromper o projeto progressista em curso no país. Já definiu o seu leque de alianças e o seu candidato. Quem conhece o candidato conhece também o Rasputin de Saias que o acompanha em seu processo autoritário.  Antes que o processo político se contamine é preciso desvendar as relações entre a Criminalidade política (diferente da oposição política legitimada) e a Midia engajada ideológicamente (que se traveste de jornalismo ). Sómente assim a vontade popular pode ser protegida.



É chegada a hora do Congresso examinar tais tipos de relações que revelam um profundo desprezo pela Democracia. Relações conhecidas por todos mas que a hipocrisia da Midia defende como sendo relações de fonte e jornalista. Não se trata apenas de ferir a Ética jornalística. O atentado é flagrante contra a vontade popular expressa constitucionalmente através das eleições. Existem pessoas que se julgam acima da Constituição e agem intencionalmente para gerar falsos impasses políticos, através da manipulação de informações e campanhas explícitas de desinformação.  Quem são os conspiradores ? Cachoeira, Demóstenes, a escumalha direitista ? Não são estes chefetes arrogantes os líderes da Conspiração. Lauros, Policarpos, Alis, Arnaldos, etc, tampouco são capazes de entender o real significado de suas manipulações na imprensa.  Estes são apenas fantoches, bonecos de ventríloquos dos verdadeiros manipuladores. São apenas agentes da consecução de uma vontade maior e ilegal. Os interesses ascendem à bilhões de doláres. Os Chefes da Conspiração vão ser encontrados na convergência de interesses do setor de Telecomunicações. Ali se trama a derrubada ou a desestabilização de governos que ameacem suas cifras astronômicas. Aí se encontra a razão de terem elegido José Dirceu para  alvo prioritário.  Não devemos subestimar a ameaça a Democracia vinda desse setor. Tentaram nos anos passados e tentarão novamente subverter a soberania popular.  Contra tal ameaça é preciso que sejam trazidas à luz do sol todas as explicações exigidas pela Sociedade.  É o antídoto certo para refrear a ânsia golpista. 


Não se trata de qualquer obstáculo à plena liberdade de expressão. Afinal, em países com longa tradição democrática, veículos da imprensa e jornalistas podem e são intimados a prestarem conta de seus atos quando tais atos violem a liberdade e atentem contra os direitos fundamentais. Como exemplo recente temos a convocação de jornalistas por uma comissão parlamentar na Inglaterra para investigar escutas ilegais.  Aqui a Revista Veja tenta  implantar escutas ilegais ou planeja a  invasão de aposentos  conforme  planejou o  jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, em 25 de agoto de 2011 quando se  registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto do ex- Ministro José Dirceu e pressionou uma camareira do Hotel a abrir a porta. Ao ser descoberto pôs se em fuga  mas mesmo assim o hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial de Brasília. E alguns parlamentares ainda se recusam a instalar uma CPI para investigar uma Revista Semanal envolvida em atividades criminosas.  A utilização de vídeos e escutas obtidas ilegalmente passou a ser um Modus Operandi do trabalho “jornalístico” dessa publicação, que culminou no famoso áudio em fita (nunca encontrada), da suposta gravação entre um Ministro do Supremo e, vejam só quem, novamente Demóstenes Torres. Não seria talvez um pano de fundo para que a Revista fizesse alarde do Estado Policialesco conforme palavras do Ministro, mais uma faceta da Conspiração em curso  ?  Os atos descritos vão muito além de um investigação jornalística e enveredam pelo terreno pantanoso da arapongagem, do suborno, da conivência em crimes e, pior crime de todos, no ataque frontal à Democracia. O Sr. Civita se julga acima da lei e confia na impunidade absoluta que lhe  permitiria até mesmo o sonho da derrubada ilegal de um governo legitimamente eleito. Essa é a verdade.




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